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Artigo
DECÁLOGO
DO FRACASSO NO CONTROLE DA DENGUE
Quando
se observa em uma determinada região do país, uma
área específica – quase toda ela
infestada pelo mosquito vetor – e com o objetivo de se
analisar a ocorrência da Dengue, pode-se, então,
perceber que alguns daqueles municípios que a
compõem não apresentam índices
tão elevados da doença, vale dizer, um ou outro
de tais municípios não se encontram em uma
situação de epidemia, embora possam apresentar
alguns casos da doença dispersos por seu
território ou, mesmo, localizados em um único
bairro.
Ao se avaliar esses resultados e buscar as suas principais causas, isto
é, as razões pelas quais tantos estão
sem controle, observam-se alguns fatores que parecem se destacar como
que determinantes de condições que, por sua vez,
se não propiciam, diretamente, a ocorrência da
doença, pelo menos, impedem o seu efetivo controle.
Embora não se possa afirmar com precisão absoluta
que, isoladamente, cada um desses fatores considerados fosse capaz de
determinar o sucesso ou o insucesso das medidas de controle da
doença, sabe-se que a adoção de um
adequado gerenciamento do contexto onde se inserem, e de medidas
básicas que limitem o alcance de cada um deles,
têm, sim, se mostrado como sendo instrumentos de
eficiência e eficácia das
ações implantadas, fazendo a diferença
necessária entre a simples existência de alguns
casos da doença e uma epidemia.
O prefeito municipal, o secretário da saúde e o
diretor do setor onde estão lotadas as equipes de
vigilância à saúde que realizam os
serviços de controle da Dengue são os
responsáveis imediatos pela existência desses
fatores de fracasso, e a eles cabe toda a
movimentação técnica,
política e administrativa no sentido de
eliminá-los, ou, pelo menos, de reduzi-los o suficiente para
que não perturbem a possibilidade de controle da
doença no município.
É importante que todo cidadão esteja atento e
observe se a Prefeitura está tomando as medidas corretas
para alcançar efetivamente o controle da Dengue, e cobre
posicionamentos constantes das autoridades competentes e
mudanças imediatas quando a realidade epidêmica
demonstrar que aquilo que está sendo feito não
é o suficiente.
O Ministério da Saúde tem insistido na
adoção e cumprimento de protocolos
clínicos para o diagnóstico da doença,
na capacitação dos profissionais de
saúde envolvidos, nas estratégias de controle e,
até, na disponibilização de recursos e
incentivos financeiros, para quando estes forem necessários
A Dengue é uma doença de controle
difícil e, portanto, não se pode permitir o luxo
da existência variáveis que impedem o sucesso dos
trabalhos, sejam elas de natureza técnica,
política, econômica ou administrativa.
Sob esse prisma, podem ser considerados como fatores
técnicos, administrativos e políticos que
precisam ser evitados para que se alcance uma adequada
gestão de sucesso no controle da Dengue, dentre outros, os
seguintes:
OS DEZ TÓPICOS DO FRACASSO NO CONTROLE DA DENGUE
1.
Ausência de um Plano de Controle da Dengue
2. Ausência
de um Plano de Contingências
3. Centralização excessiva das decisões
4.
Procrastinação de iniciativas
estratégicas
5.
Influências político-partidárias nas
decisões
6.
Submissão equivocada do Município
7.
Ausência de governabilidade da Vigilância
8.
Inércia da Administração Municipal
9.
Gestão por pessoas sem experiência adequada
10.
Ausência de acervo técnico profissional
Cada um desses fatores de fracasso no controle da Dengue
será
tratado nos próximos artigos do site.
Todos
os artigos
estão disponíveis no formato pdf, e já
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autorizadas, desde que citada a fonte.
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